quinta-feira, 17 de abril de 2008

Entrevista com Lucas Silveira, vocalista do Fresno

Hoje, entrevistei Lucas, vocalista do Fresno, sobre o novo álbum do grupo, Redenção

TK: Fale um pouco sobre o álbum Redenção.


Lucas Silveira: O CD fala sobre esquecer as coisas do passado, esquecer todos os tipos de mágoa. Isso serve para nós também. O disco foi feito em um curto espaço de tempo. Fizemos morando juntos, aqui em São Paulo. O fizemos com muitas saudades de porto alegre.

TK: Vocês vieram do cenário independente. Que tipo de mudanças ocorreram? O público que os acompanhava ainda os acompanha?

Lucas Silveira: A estrutura mudou muito. Quando éramos independentes cuidávamos de tudo, e agora estamos envolvidos com tudo. Precisamos explicar nossa proposta para a gravadora para manter nosso projeto original, mas eles nos dão um suporte muito grande. Nosso publico antigo é muito fiel. Quando lançamos o DVD MTV 5 bandas, deixamos claro que estávamos mudando o nosso estilo, era um desejo nosso.

TK: O que você acha que torna este álbum diferente dos outros três anteriores?

Lucas Silveira: Todo álbum é diferente um do outro. Nosso primeiro álbum foi feito em um quarto. Tivemos uma evolução musical muito grande, a captação foi muito bem feita, tivemos outro tipo de equipamento. Tinha uma vontade da banda em evoluir e isso aconteceu. No passado tocávamos as mesmas músicas em uma velocidade muito maior, uma necessidade juvenil. Fomos evoluindo e diminuindo a velocidade.

TK: Vocês esperavam vender mais de 30 mil cópias de maneira independente e fazer mais de 150 shows pelo país?

Lucas Silveira: Sempre foi um objetivo, mas não esperávamos. Nós vendíamos muitos discos em shows e fazíamos contato pela internet para fazer shows em outros estados. Isso contribuiu demais para a divulgação.

TK: Como foi levar o prêmio de banda revelação MTV em 2007?

Lucas Silveira: Isso foi uma das coisas mais legais que aconteceu com a gente. Por mais que tivéssemos oito anos de banda, estávamos no underground. Agora aparecemos na mídia e temos uma exposição.

TK: Quais são as influências do Fresno?

Lucas Silveira: Procuramos diversificar nossas influências de vários estilos diferentes, para não ficar nada semelhante. Keane, Coldplay são algumas delas.

TK: Gostaria que você falasse a respeito do primeiro single de vocês, “Uma Música”.

Lucas Silveira: Essa música escolhemos por que ela tem um sonoridade, uma melodia muito abrangente, ele tem mais apelo musical. Veio para mostrar a que viemos. Procuramos nos diversificar, agregar novos públicos e manter também nosso publico original.

TK: De onde surgiu o nome Fresno?

Lucas Silveira: Fresno é o nome de uma cidade da Califórnia. Mas escolhemos pela sonoridade mesmo.

TK: Como é o relacionamento de vocês com os fãs?

Lucas Silveira: Ele é bem direto, procuramos ter muita proximidade, evitar aquela coisa do artista inviável, e essa proximidade acaba nos ajudando, pois temos um relacionamento com eles. Conversamos, todos temos nossos profiles no orkut. É a maneira que encontramos de ser nós mesmos.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Entrevista com Di Ferrero, vocalista do NX Zero


A Universal Music lançou no final de março o DVD “62 Mil Horas Até Aqui – NX Zero”. Em forma de documentário, o trabalho conta com um bate-papo descontraído dos integrantes, revelando o início da banda, momentos divertidos e marcantes para cada um deles. Os fãs do grupo ainda têm a disposição um ensaio gravado ao vivo no estúdio Midas, em São Paulo, um slideshow de fotos e os videoclipes lançados até o momento.


Entrevistei Di Ferrero, vocalista do NX Zero.

TK: De onde surgiu a idéia de gravar um DVD em um estúdio?

Di Ferrero: Queríamos fazer um DVD contando a historia da banda, trajetória, o que aconteceu quando éramos do circuito independente. Resolvemos fazer como se fosse um ensaio. Uma forma dos novos fãs nos conhecerem melhor e um presente para quem nos acompanha desde o início.

TK: É mais fácil gravar um show com ou sem público?

Di Ferrero: Com certeza é mais fácil com público. O DVD é um documentário e ficaria fora de contexto se fosse dessa forma. Adoraríamos fazer um show ao vivo e espero que esse sonho se concretize em breve.

TK: Você acredita que o NX Zero possa inspirar assim, bandas menores a gravar também?

Di Ferrero: Fico feliz demais em imaginar que isso possa acontecer, pois procuramos fazer o melhor para os fãs e se pudermos os inspirar de alguma forma, será muito gratificante.

TK: Quais são as suas influências musicais?

Di Ferrero: Gosto de vários sons, entre eles, Silverchair, Incubus, U2, John Meyer, Racionais, Adoniran Barbosa, Paralamas do Sucesso.

TK: Quais seus ídolos na música?

Di Ferrero: O meu ídolo na música é o Herbert Vianna. Uma pessoa muito talentosa por quem tenho profunda admiração.


TK: De onde surgiu o título “62 mil horas até aqui”?

Di Ferrero: O título corresponde aos sete anos de histórias da banda. Fazendo as contas dá em torno de 62 mil minutos.

TK: Quando você entrou na banda?

Di Ferrero: Eu entrei em 2004, quando gravamos nosso primeiro CD, intitulado Diálogo.

TK: Quem teve a idéia de reunir vocês em um bate-papo para contar a história da banda?

Di Ferrero: Nós mesmos decidimos fazer desta forma. O Fabrício, nosso produtor e guitarrista do Hateen aprovou e então pegamos umas câmeras e fizemos a filmagem. A idéia surgiu para aproximar o publico de nós. Colocamos coisas engraçadas, cenas antigas, bastidores, entrevistas.

TK: De onde vem o nome NX Zero?

Di Ferrero: Nexo Zero. Não tem um significado, apenas um nome bacana.

TK: Como é o relacionamento com os fãs?

Di Ferrero: Muito próximo, conversamos com todos. As pessoas pensam que de alguma forma podemos ser arrogantes ou metidos, mas quando conversam conosco, percebem que somos pessoas simples, que estamos abertos para todos.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Montagem


Olá!

Estou alterando alguns links na barra ao lado.

E trago uma montagem feita pelo meu colega fotógrafo Ivan Pontes, dando as primeiras dicas da abdução.



Abraço!