sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Incubus anima feriado em São Paulo

Trazendo em suas canções uma mistura de sons como rock, eletrônico, hip-hop e funk, a banda californiana Incubus, levantou o Citibank Hall em São Paulo nos dias 14 e 15 de outubro. Contando com uma legião de fãs formada por jovens e em sua maioria, garotas, a banda liderada pelo vocalista Brandon Boyd mesclou sucessos do seu álbum mais recente, Light Grenades (2006) com hits mais antigos.

Acompanhei o segundo show, na noite de segunda-feira. Nem o tempo nublado desanimou o público que aguardava ansiosamente os shows adiados em maio por causa de uma tendinite do guitarrista Mike Einziger. A fila contornava o quarteirão e após a abertura dos portões a expectativa era tão grande que cada holdie que entrava no palco para ajustar os instrumentos recebia gritos e aplausos do público. Contradizendo todas as apostas dos fãs, a banda começou o show com Just a Phase, sucesso do álbum Morning View (2001). Brandon arriscou um “Obrigado São Paulo” para delírio do público feminino. Músicas como Megalomaniac, A Kiss to Send us Off e Pardon Me fizeram todos os espectadores pularem muito. Do início ao fim o público cantou todas as músicas e por diversas vezes a banda o deixou cantar sozinho. Os momentos especiais ficaram por conta de músicas mais lentas como I Miss You e Drive, cantadas com muita emoção em uma única voz, surpreendendo inclusive os músicos, que sorriam para a multidão. Brandon citou em entrevista para o programa MTV Overdrive que o show foi muito divertido, memorável e que provavelmente vai lembrar dele para o resto da vida.

Demonstrando muita simpatia, o Incubus fez um show certamente inesquecível para os fãs. Ao contrário de outras bandas que possuem um ou dois integrantes com muito talento, todos mostram habilidades invejáveis em seus instrumentos, executando melodias marcantes com extrema riqueza. Refrões marcantes e bem elaborados é a marca registrada da banda, que se preocupou em surpreender com improvisos e variações das gravações originais, sem deixar em momento algum a qualidade sonora, dando uma sensação de se estar ouvindo um CD, tamanho o entrosamento do grupo. Uma banda sem rótulos, que procura constantemente inovar, sem perder no entanto a legião de fãs que os seguem.


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Você conhece esta voz?

No dia 14/09/2007 fui aos estúdios da DuBrasil para conversar com o dublador do Seiya de Pégaso do seriado Cavaleiros do Zodíaco. Ele é Hermes Baroli. Aproveito para agradecer a oportunidade e o excelente tratamento dado pelo Hermes, por sua mãe Zodja Pereira, por Gilberto Baroli e todo o pessoal da DuBrasil!

Para ouvir o audio completo da entrevista clique aqui: Download



Hermes Baroli dublando Cavaleiros do Zodíaco

Etc & Tal – Com quantos anos começou a dublar?
Hermes Baroli – Com dez. Meu primeiro trabalho foi Superman 4. A primeira série foi Jaspion. Aí comecei a trabalhar bastante, em Jiraya, Lassie, comecei a fazer um monte de séries.

E&T - Com quantos anos começou no teatro?
HB – Logo com 14 anos fui fazer teatro. Com 14 fiz uma peça amadora e com 15 estreei profissionalmente no teatro, com a peça “A Fonte”, com o ator Sérgio Cardoso. Foi em 1992.

E&T – Existem alguns tipos de “vícios” trazidos da dublagem você teve de perder para atuar nos palcos?
HB – A busca pelo teatro foi para aprofundar na arte. A dublagem me trouxe para este mundo e aí eu quis conhecer logo tudo. O que eu tive que aprender foi mexer com o corpo, porque o dublador fica parado, não tem muito trabalho corporal e o teatro exige muito disso do ator.

E&T – Existe um perfil ideal de um dublador?
HB – Não. Tem pessoas de todo o tipo aqui(Dublagem), pessoas que vieram de rádio, radio novela, muitos vieram do teatro, hoje tem fãs que querem só dublar, não querem fazer mais nada. Não tem como definir um perfil não, o ideal é que seja um ator, pois a dublagem é uma das opções do ator.

E&T – Para tornar-se um profissional de dublagem, qual a formação necessária?
HB – Basta ser ator. Ter o registro profissional de ator. Sem isso você não trabalha, com isso você tem que convencer com seu talento. Tem que ter uma boa dicção, boa voz, o que não quer dizer voz bonita, ter controle sobre sua voz. Uma boa leitura é fundamental e precisa ter uma boa interpretação.

E&T – Existem diferenças na hora de dublar um filme e um desenho ou anime?
HB – Existe diferença de filme para filme, desenho para desenho, anime para anime. Cada trabalho é um trabalho. Por isso que nos cursos da Dubrasil(Estúdio-Escola de dublagem) até falo isso: Não existe eu já sei dublar, existe eu já sei resolver problemas quando eles aparecem. Cada filme é de um jeito, cada ator é de um jeito, cada personagem de anime é de um jeito.

E&T – Quais atores você dublou no cinema? Algum favorito?
HB – Cara, eu dublei muita coisa, já tenho 21 anos de dublagem, mas o que eu gosto de falar: Matt Damon eu fiz “O Resgate do Soldado Ryan”, lá no Rio de Janeiro, dublei na VTI. Fiz ele no “Ligado em Você”, fiz mais um ou dois filmes dele. O Edward Norton fiz no “Clube da Luta”, na Herbert Richers. Depois fiz “Todos dizem eu te amo”. Chris O´Donnel eu fiz em “O Segredo”, “Batman Eternamente”. Asthon Kutcher que eu fiz “A Família da Noiva”, “Recém-casados”, “Cara, Cadê meu carro”. É um outro ator que gosto de dublar. Depois de “Cavaleiros do Zodíaco”, muitos passaram a acompanhar meu trabalho e estão me ajudando a montar um currículo pelo Orkut.

E&T – Você prefere assistir um filme dublado ou legendado?
HB – Depende muito. Se eu chego em casa cansado eu não vou acompanhar a legenda, eu vou ver dublado. Se vou ao cinema é uma questão de hábito, vou ver legendado. Mas eu tenho uma boa leitura, compreendo o inglês razoavelmente bem, mas isso varia muito. Se eu vejo uma dublagem “porca”, não tem condições de ver. Se eu vejo uma dublagem bacana eu quero acompanhar profissionalmente o trabalho, quem fez, como fez, para eu aprimorar também.

E&T – O preconceito é muito grande com os filmes dublados?
HB – A elite. A elite brasileira metida à besta. Mas o ideal é que haja escolha. Então o consumidor tem o direito de escolher como quer ver o filme, se quer dublado, legendado ou nem uma coisa, nem outra. Acho que se você consegue ler Shakespeare no original não teria porque fazer outra escolha. Você tem que se sujeitar a uma tradução e aí ler o filme. Você não vai conseguir olhar para a cara dos atores, enxergar a cena, fica aquela sensação de: “Pô, eu já vi esse filme, mas não vi essa cena!” É claro que não, você tava lendo a legenda! Então acho que o ideal é o direito de escolha, que o DVD já nos trouxe e a TV digital nos dará.

E&T – Como é o mercado de trabalho hoje? Possui vagas para quem está começando ou é restrito aos mais experientes?
HB – O ramo da dublagem precisa de gente nova. Os atores de dublagem não querem que essas pessoas cheguem. É uma questão de protecionismo burro do seu mercado, quer dizer: “tô ganhando bem, se alguém chegar vai tomar minha parte”. É um pensamento de uma, não sei se de uma maioria ou minoria. É um pensamento estúpido que ao longo das décadas os dubladores passaram para quem tentou chegar. Se você tentar chegar na dublagem em qualquer outro estúdio você vai sentir um “não venha para cá”, uma sensação de gelo. A dublagem se não tiver portas abertas para quem chegar de novo vai acabar. Se hoje agente já não tem elenco, com a TV digital então vai acabar. Agente tem formado muita gente bacana, então acho que não vamos sofrer com isso não. A mentalidade já tem mudado. Quem estiver bem preparado terá lugar garantido. Pelo que eu prevejo com a TV digital, talvez até quem não esteja bem preparado também encontre seu espaço. O mercado vai expandir. Com a TV digital ele pode pegar o público que gosta de legenda, o que gosta da dublagem e o que não gosta nem de um, nem de outro. Ele não vai abrir mão de nenhum desses públicos de forma alguma, ou seja, tudo que entrar no Brasil vai ser dublado e isso é muita coisa. Hoje você tem 3 Tvs a cabo. No mundo tem uma porção. Vai chegar no Brasil mais cedo ou mais tarde. Se nem isso que tem no Brasil é dublado, quando for, vai ser amanhã, aí é muito trabalho.

E&T – Você também dirige dublagens. Como é o processo de direção e escolha de papéis?
HB – Eu escalo aqui também. Faço isso com o que eu já conheço das vozes, eu tenho a lista dos atores que trabalham pra gente. Baseado nesta lista eu escolho. Não é muito difícil porque eu tenho cinco ou seis opções para cada faixa de voz. Eu escalo muito pela aparência física, pela semelhança. Se Deus deu a voz, ninguém escala melhor do que ele e costuma dar certo. Ou pelo timbre da voz original. Ouço a voz original e vou. Isso varia muito, vai no feeling na hora em que você está escalando.

E&T – É comum o uso de voz caricata?
HB – Em filme fica complicado, você pode pesar ou não a sua voz ou deixar ela mais leve e tal. Mas voz caricata é mais para um desenho, dá para ter uma variedade maior, viajar um pouco mais: “Eu acho que fulano chega, brincando com a voz dele”. No filme é a voz do cara que eu quero.

E&T – Como é feita a substituição de uma voz?
HB – O filme dificilmente tem um ator que faz a mesma voz em todos os filmes. Teve o caso do Bruce Willis que veio desde a “A gata e o rato” com o Da Matta. Como ele faleceu, vieram outras vozes para o ator. Tem o caso do Eddie Murphy que é o nosso amigo Mário Jorge lá do Rio de Janeiro, que é só ele que dubla. Já não consigo mais lembrar de outros casos de ator. Isso porque o filme pode ir para o Rio de Janeiro, como pode vir para São Paulo, então não tem como manter. Até teria se tivessem vontade, mas não têm. No caso do desenho é sempre muito triste. A não ser por motivo de força maior, a mudança quando acontece é problema político, por o cara não querer dublar nessa empresa, pela empresa não querer que o cara duble.

E&T – Por motivo financeiro também?
HB – O motivo financeiro dificilmente atrapalha porque agente têm uma tabela. O trabalho é tabelado, não tem como fugir disso. Pode acontecer de “Eu dublo o Seiya, sei que ele é importante, ninguém vai dublar, então vou me meter à besta e pedir um cachê para fazer isso”. Pode acontecer mas não é comum. Pode acontecer como está acontecendo por direito autoral, onde os atores estão pedindo para que cumpra-se a lei, e aí os distribuidores começaram a passar contratos para assinar, ou seja, “abra mão dos seus direitos autorais”. E aí eu posso não querer. Aconteceu recentemente e muitas mudanças vieram. O “Homer Simpson” com o Valdir Santana foi um caso desse, o Tatá Guarnieri com o “24 Horas”, o meu caso com o “Prison Break”, então são esses fatores aí. “Cavaleiros do Zodíaco” agora é o caso que agente está vivendo, são 3 atores que não querem dublar. O Briggs alega motivos profissionais, o Marcelo e o Wellington não querem trabalhar na Dubrasil por motivos pessoais. Antes foi feita na Álamo, a primeira fase da série mais a saga de Hades. Foi feito na Dubrasil o episódio zero e os 4 filmes antigos. O Marcelo inclusive dublou, esteve aqui, não faz nem um mês. Na época da Álamo, da saga de Hades, eu não me dava com o Marcelo como não me dou ainda e estive lá sob a direção dele com o maior respeito a ele, aos fãs e a casa. É muito ruim quando você tem que mudar as vozes. Com o Shrek foi assim, com a morte do Bussunda. Por melhor que seja o Mauro Ramos, que é de longe muito melhor do que o Bussunda, até porque viveu disso há muito tempo, mas é que agente fica acostumado.

E&T – Após 20 anos de carreira, qual sua projeção para o futuro?
HB – A dublagem é um lugar que já me estabeleci. 21 anos de carreira este ano, eu já passei por todas as fases, de dublador, diretor de dublagem, dono de empresa hoje, então é uma coisa que está estabelecida. Teatro eu me formei na escola de arte dramática da USP em 2005. Fiz “Ícaro III”, estou ensaiando “Don Juan” e tenho mais uma peça ano que vem. É uma seara que eu também estou me estabelecendo. Cinema é meu próximo investimento sério. Tem 3 filmes que eu rodei ano passado e no ano anterior, que estão para estrear. Mas é uma seara que eu pretendo investir mais fortemente. E televisão acho que vai ser meio resultado disso. Também é uma coisa que eu gosto de fazer, já fiz algumas coisas e me interessa fazer, ou seja, investir nas coisas que eu ainda não tenho estabelecidas, não tenho conquistado.

E&T – Não poderia deixar de falar dos cavaleiros do zodíaco. Você acredita que os dubladores preenchem o papel do personagem animado para os fãs?
HB – No caso do desenho animado, o desenho não existe sem a voz. Ele é dublado seja aqui, seja no Japão, seja na Grécia, ele é dublado. Senão ele não tem som nenhum. Então essa identificação vem com “Cavaleiros do Zodíaco”, que é um marco histórico nisso. Antigamente não. “Pica-Pau” é ele mesmo. Você não pensava em quem dublava, quem estava por trás da voz. Cavaleiros e a cultura do Anime que traz isso para cá. Então os fãs vão atrás disso, vão conhecer o desenho animado e o acesso mais próximo que eles têm disso é com o dublador que deu a voz aquele perseonagem.


Seiya de Pégaso. Principal personagem da Carreira.

E&T – Qual a importância do Seiya em sua vida?
HB – Cavaleiros é um marco histórico na dublagem brasileira e o Seiya é o protagonista desta esfera, então é o meu personagem mais importante nesse sentido. Foi o que me projetou publicamente. Também veio com o advento da internet, veio mais ou menos na mesma fase, não foi pai?(Gilberto Baroli, pai do dublador, que assistia a entrevista).

E&T – Existe alguma expectativa entre vocês (dubladores) sobre a seqüência da série?
HB – Depois desta saga do inferno, vem os Campos Elíseos. Acredito que seja uma série que estréia no final do ano no Japão. Então me parece que o (Massami) Kurumada andou lendo “Divina Comédia” do Dante Alighieri, porque a saga do inferno é o inferno de Dante todinho com os cavaleiros inseridos, e os Campos Elíseos deve ser a continuação disso. Essa saga do inferno é muito legal, a resolução do desenho é muito boa, muito bem feito e dublagem também vai ficar sensacional. Inclusive, caso precisemos substituir as vozes, será para melhor.

E&T – Um recado para as pessoas que pensam em tornar-se dubladores.
HB – Se tornem primeiro grandes atores. Estudem teatro. O cinema tem coisa de 100 ano, TV por aí, dublagem 80, 100 anos e teatro tem 3 mil.
Gilberto Baroli – E sobretudo não queiram achar atalhos para chegar à dublagem através de escolas que prometem DRT porque isso é ilegal e acaba se tornando uma grande dor de cabeça.
HB – Porque o DRT faz com que eu possa trabalhar contigo, não que eu queria trabalhar contigo. O talento vai fazer com que eu queira trabalhar contigo. Não há como trabalhar sem esta licença e o ator não pára de estudar nunca. Não adianta ele ir em uma escola e dizer: sou ator. Pode ser, mas continue se aprofundando nisso, porque a dublagem é o trabalho do ator, e do bom ator. Não é qualquer ator que faz a dublagem não. É um trabalho muito difícil, não basta interpretar, tem toda a parte técnica para realizar. Então atalho é perda de tempo.

E&T – Para encerrar, gostaria que fizessem alguma fala dos personagens de vocês, os antagônicos Seiya(Hermes Baroli) e Saga(Gilberto Baroli) – Para ouvir basta baixar a entrevista no link no início da matéria.
HB – Saga, dessa vez seus poderes não vão funcionar! Eu vou proteger Athena!
GB – Morra Seiya, seu viadinho!

E&T – Muito obrigado pela atenção de vocês.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O véo que cobre o conhecimento

Pode haver dentro de um grupo ideais diferentes? Até onde este antagonismo pode chegar? O Nome da Rosa, de Jean Jacques Annaud, pode nos esclarecer um pouco mais sobre estas dúvidas.
A trama começa quando o frade franciscano Guilherme de Baskerville, acompanhado de seu aprendiz Adso de Melk, chega ao mosteiro beneditino para solucionar uma estranha morte. Eles notam que essa e as mortes seguintes estão ligadas à descoberta do conteúdo de um livro que pertence a uma biblioteca restrita. A “sede” de conhecimento de Guilherme o faz encontrar este local proibido e conseqüentemente o livro. Trata-se de uma obra do filósofo grego Aristóteles. As mortes cada vez mais estranhas não intrigam pela semelhança com o apocalipse e sim pela mancha negra na língua e nos dedos dos mortos. Para maior “confiabilidade” na investigação o Vaticano envia seus inquisidores a pedido dos beneditinos, comandados por Bernardo Gui. Este se mostra cruel e tendencioso em seu julgamento, condenando como herege qualquer um que se opusesse à sua opinião. Todos os sentenciados eram queimados na fogueira em nome de um “bem maior”. Guilherme causou um grande desconforto para a igreja, pois não via os acontecimentos como algo sobrenatural ou uma punição divina, mas como crimes cometidos por humanos. O franciscano descobriu a essência dos livros, que falavam sobre conhecimento antigo e razão. Paralelo aos crimes, o amor surge quando o jovem franciscano Adso se envolve com uma bela camponesa, ato que a igreja hipocritamente condena, mesmo que a maioria dos moradores do mosteiro também o praticasse freqüentemente.
O antagonismo na trama aparece entre franciscanos e dominicanos, que apesar de seguirem a mesma religião tinham ideologias totalmente diferentes. De forma mais específica, a grande divergência entre as duas partes é a divulgação ou não do conhecimento, comprometendo diretamente a cultura do povo na Idade Média. A igreja temia perder seu grandioso poder quando a racionalidade atingisse o povo e as pessoas soubessem que grandes pensadores viveram e ensinaram antes de Cristo. A força da igreja na época é algo nítido, pois era abastecida por camponeses locais e os pagava com repressão, acusações de heresia, abusos sexuais (apesar do celibato), ou seja, uma verdadeira lavagem cerebral que reprimia a ação popular, vivendo o temor constante de uma retaliação. As mortes mostram até onde o ser humano pode chegar, no caso, envenenando as páginas de um livro, e até queimando toda a biblioteca, omitindo assim, um passado repleto de informações que jamais serão reescritas.


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Maze of my Head

Música do Blame

Para ouvi-la basta clicar aqui

Maze of my Head
(Blame/Abduction)

Why you scream at night?
They scare you?
They are ghosts from the time
They came to remember the true

In seconds the rose garden
Change to war field
The Fleets come to put mud
On your face

This broken my mind
This change myself
When the Tears fall from your eyes
you make yourself

When you´ll find the key
The storm will stop and I´ll see
Maze of my Head
Maze of my Head

When I stay alone in my room
I stay together with you
But all these walls can´t let find her

I didn´t choose to join war
And now I kill
My soul is so far
With my family in the greatest mill

Amo-te

amo-te do tamanho do céu
amo-te com a beleza da lua
amo-te com o brilho da estrela
essa luz sim, torno tua

Tua luz me cobre toda a alma
Tua luz conforta minha dor
Tua luz aquece a vida
e sinto dela todo amor